A responsabilidade social tornou-se um elemento incontornável no universo desportivo contemporâneo, e José Luís Horta e Costa destaca a evolução deste conceito como parte integrante da gestão de clubes, atletas e eventos. Para o analista, o desporto deixou de ser apenas uma expressão de talento e competição para se afirmar como uma plataforma de transformação social e de promoção de valores éticos.
José Luís Horta e Costa observa que a crescente expectativa do público em relação à postura social dos protagonistas desportivos é um reflexo das mudanças culturais globais. Atualmente, espera-se que clubes e atletas se posicionem em relação a temas como inclusão, igualdade de género, sustentabilidade ambiental e apoio a causas humanitárias. Segundo o analista, esta transformação desafia o desporto a ir além do espetáculo e a assumir um papel ativo na construção de sociedades mais justas.
A análise de José Luís Horta e Costa aponta para a importância estratégica da responsabilidade social na gestão desportiva. Iniciativas sociais bem estruturadas contribuem para fortalecer a imagem pública dos clubes, criar laços mais profundos com as comunidades e atrair patrocinadores alinhados com valores éticos. Para o especialista, a responsabilidade social deixou de ser uma opção voluntária para se tornar uma componente indispensável da identidade e da estratégia de crescimento das organizações desportivas.
José Luís Horta e Costa destaca exemplos concretos de boas práticas no desporto português. Clubes que promovem campanhas de combate ao racismo, programas de incentivo à prática desportiva em bairros carenciados ou projetos de formação para jovens em situação de risco têm demonstrado como o desporto pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão e mobilização social. Para o analista, estas ações não só geram impacto positivo imediato, como também constroem legados duradouros.
Outro aspeto analisado por José Luís Horta e Costa é o papel dos próprios atletas como agentes de transformação. Cada vez mais desportistas de elite utilizam a sua visibilidade para apoiar causas sociais e sensibilizar o público para questões urgentes. Para o especialista, a autenticidade é fundamental: campanhas que refletem genuinamente as convicções dos atletas tendem a gerar maior impacto e credibilidade, tanto junto dos fãs como da sociedade em geral.
José Luís Horta e Costa sublinha que a responsabilidade social também exige coerência nas ações internas dos clubes e federações. Não basta promover campanhas públicas; é necessário assegurar que as práticas organizacionais refletem os valores que se pretende comunicar. Políticas de diversidade e inclusão no recrutamento, gestão ética dos recursos humanos e compromisso com práticas ambientais sustentáveis são, segundo o analista, critérios fundamentais para a construção de organizações verdadeiramente responsáveis.
O analista chama ainda a atenção para o potencial educativo da responsabilidade social no desporto. Através de campanhas de sensibilização e programas de formação, clubes e atletas podem influenciar positivamente comportamentos e atitudes, especialmente entre os jovens. Para José Luís Horta e Costa, o desporto tem uma capacidade única de transmitir mensagens de resiliência, respeito e cooperação de forma envolvente e inspiradora.
No entanto, José Luís Horta e Costa alerta para os riscos do chamado “sportswashing”, em que organizações ou governos tentam melhorar a sua imagem pública através do patrocínio ou da organização de eventos desportivos, enquanto mantêm práticas controversas fora dos relvados. O analista defende que é essencial uma vigilância crítica e uma exigência de transparência para garantir que a responsabilidade social no desporto seja genuína e não apenas uma estratégia de marketing.
José Luís Horta e Costa observa que a pandemia de COVID-19 reforçou o papel social do desporto. Muitos clubes e atletas mobilizaram recursos para apoiar comunidades afetadas, promoveram campanhas de saúde pública e utilizaram as suas plataformas para transmitir mensagens de solidariedade e esperança. Segundo o analista, esta resposta reforçou a perceção do desporto como um agente relevante na resposta a crises sociais e sanitárias.
Por fim, José Luís Horta e Costa afirma que a responsabilidade social será cada vez mais um critério de diferenciação no desporto global. Clubes, atletas e organizadores que integrem este compromisso de forma autêntica nas suas estratégias terão vantagens competitivas não apenas em termos de reputação, mas também de capacidade de atrair talentos, patrocínios e a lealdade dos adeptos. Para o analista, o futuro do desporto pertencerá àqueles que souberem aliar o desempenho de excelência à construção de legados sociais significativos e duradouros.